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"Fiz uma aliança com Deus: que ele não me mande visões, nem sonhos, nem mesmo anjos. Estou satisfeito com o dom das Escrituras Sagradas, que me dão instrução abundante e tudo o que preciso conhecer, tanto para esta vida quanto para o que há de vir." - Martinho Lutero

domingo, 25 de setembro de 2011

Minha Renúncia ao Adventismo do Sétimo Dia

Minha Renúncia ao Adventismo
do Sétimo Dia

Dudley Marvin Canright, 1914



Quem Era Canright
Prefacio à Décima Quarta Edição
Minha Posição Atual
Introdução
Capítulo 1: Doutrina e Método dos Adventistas do Sétimo Dia
Capítulo 2: Uma Experiência de Vinte e Oito Anos no Adventismo
Capítulo 3: O Adventismo: Jugo de Escravidão
Capítulo 4: Origem, História, e Falhanço do Adventismo
Capítulo 5: Minhas Objeções ao Sistema Adventista do Sétimo Dia
Capítulo 6: A Besta de Dois Chifres e as Mensagens
Capítulo 7: O Santuário
Capítulo 8: A Sra. White e Suas Revelações
Capítulo 9: A Natureza do Mandamento a Respeito do Sábado
Capítulo 10: Por Que os Cristãos Guardam o Domingo
Capítulo 11: Mudou o Papa o Sábado?
Capítulo 12: Refutação das Posições Sabatistas a Respeito da História do Domingo
Capítulo 13: O Sábado no Antigo Testamento
Capítulo 14: O Sábado no Novo Testamento
Capítulo 15: O Sábado Judaico Abolido. Colossenses 2:14-16
Capítulo 16: Uma História dos Numerosos Esforços Para Reviver o Sábado Judaico
Capítulo 17: A Lei
Capítulo 18: O Decálogo Examinado
Capítulo 19: Os Dois Pactos
Capítulo 20: Estão os Cristãos Debaixo da Lei?
Capítulo 21: Um Exame de Quarenta e Sete Prominentes Textos Usados Pelos Sabatistas
Capítulo 22: A Natureza do Homem
Adendo A, B, C. D, E





QUEM ERA D.M. CANRIGHT?

David W. Cloud



Dudley Marvin Canright, que morreu em 12 de maio de 1919, foi dirigente da denominação Adventista do Sétimo Dia durante 28 anos. Ingressou no Adventismo apenas 28 anos após seu início, em 1844, e conhecia intimamente a seus dirigentes, sua membresia e suas doutrinas, tendo sido um dos principais pastores da denominação adventista, junto com Tiago White e Ellen G. White, a profetisa adventista. No final da década de 1860, Canright era um dos três membros do comitê da Conferência Geral que controlava a obra Adventista em todo mundo.

Após abandonar o Adventismo, em 1884, Canright ingressou na Igreja Batista de Otsego, Michigan, e chegou a ser seu pastor, até que se converteu em uma próspera igreja. Em 1887, mudou-se para Grand Rapids, tomou uma nova missão, e levantou-a até convertê-la em uma das igrejas mais fortes da cidade, com centenas de membros. Quando morreu, era Pastor Emérito desta próspera igreja neotestamentaria.

O testemunho de um homem assim não pode ser tomado às pressas e, nestes dias, quando o Adventismo do Sétimo Dia procura apresentar um rosto novo, mais bíblico, faríamos bem em prestar atenção às palavras deste homem de Deus. Nestes dias de descuido doutrinário, muitos estão a dizer que o Adventismo não é uma seita falsa. O finado Walter Martin popularizou este ponto de vista em seus escritos, particularmente o livro Kingdom of the Cults (O Reino das Seitas), que se usa como livro de texto sobre falsos ensinos em muitíssimas escolas bíblicas e muitíssimos seminários, bem como em estudos privados conduzidos por dirigentes de igreja. Ainda que o Dr. Martin tivesse uma penetrante percepção sobre muitas seitas, estava terrivelmente equivocado relativamente ao Adventismo, que está fundado em grandes erros doutrinário e grande confusão.

O fundamento do adventismo é corrupto, e suas doutrinas distintivas são contrárias às Escrituras, como se vê claramente no testemunho de Canright.

Quando são confrontados com os ensinos e práticas antíblicas de Ellen G. White, os dirigentes adventistas na atualidade querem argumentar que já não se aderem a alguns dos antigos ensinos, que já não têm a Ellen G. White como profetisa infalível. Mas, sim, o que fazem: exatamente o contrário!

As modernas publicações adventistas continuam ensinando que Ellen G. White foi uma profetisa de Deus, que o culto dominical é uma abominação, que o sábado tem autoridade para o cristão, que os mortos não são conscientes, que a lei e a graça trabalham juntos na justificação, que Cristo está atualmente no Lugar Santíssimo levando a cabo o “juízo investigativo”, que o inferno não é eterno, que a Igreja Adventista do Sétimo Dia é a único e verdadeira remanescente de Deus.

Todas estas posições heréticas são apresentadas em uma recente publicação Adventista do Sétimo Dia, Seventh-day Adventists Believe: A Biblical Exposition of Fundamental Doctrines, publicada em 1988 pela Associação Ministerial da Conferência Geral dos Adventistas do Sétimo Dia, que professa ser “um recurso autêntico sobre doutrina Adventistas do Sétimo Dia”.

O fato é que o Adventismo do Sétimo Dia é tão enganoso e tão falso na atualidade como o foi ao começo de sua história. É tempo de que isto seja proclamado outra vez em voz alta.


PREFACIO À
DÉCIMA QUARTA EDIÇÃO

D. M. Canright, 1914



“Criticar, pôr ao descoberto e condenar a outros não é tarefa agradável, mas quando os mestres religiosos entronizam o erro e extraviam a pessoas honestas, o silêncio seria pouco bondoso e censurável.”

Estando profundamente convencido de que o Adventismo do Sétimo Dia é um sistema de erro, sinto que é meu dever publicar o que sei dele. Faço-o no temor de Deus. Conhecendo a tristeza que este sistema tem trazido a meu coração e a milhares de pessoas, devo advertir a outros a respeito dele. Não questiono a honestidade dos Adventistas, mas sua sinceridade não santifica seus erros. Tenho que falar com clareza, mas espero seja com bondade. Tenho de tratar a cada tema brevemente, e deixar intactos a muitos deles, porém comentando os principais pilares dessa fé. Se estes se desplumam, a totalidade deles se derrubará também.

Passaram-se quase vinte e cinco anos desde que este livro foi publicado pela primeira vez. Esta é a décima quarta edição. Tem sido traduzido a vários idiomas, vendido por numerosas casas publicadoras, ido aos confins da terra onde quer que tenha ido o Adventismo, e sido o maior obstáculo com que essa obra jamais se encontrou. E, no entanto, os Adventistas não se aventuraram a respondê-lo. Digam o que digam, é evidente que com gosto responderiam a ele, se pudessem fazê-lo sem perigo.

“Resposta ao Pastor Canright”, que se citou nesta obra, não é uma resposta a este livro, senão a uns poucos artigos que escrevi para um jornal, muito antes de que se publicasse o livro. O folheto mesmo prova-o. A página de título está datada “1888”, enquanto meu livro não se publicou senão um ano mais tarde, em 1889. Sirva-se ver minha página de título. Depois, na página oitenta de seu folheto, leio isto: “Promete um livro, com o qual supomos se propõe varrer com tudo o que seus artigos têm deixado fora. Quando aparecer, receberá a devida atenção, se achamos que o merece”. Isto mostra que esta “Resposta” não o é a meu livro. Prometeu-se uma resposta, mas nunca apareceu. O livro discute muitos temas que nem sequer se mencionam nos artigos e, supostamente, é bem mais completo em todos os sentidos. Tendo em conta que os Adventistas estão sempre prontos para debates, discussão e resposta, como é que este livro, que lhes molestou mais que todos os outros que têm aparecido contra eles, foi tão cuidadosamente ignorado por eles? A razão é manifesta para todas as pessoas sinceras.

E tenho aqui o que meus irmãos Adventistas pensavam de mim antes que eu lhes deixasse:
“Battle Creek, Michigan, 13 de julho de 1881. Irmão Canright: *** Sinto mais interesse em você que em qualquer outro homem, porque conheço seu valor quando o Senhor está com você. Como servo. Tiago White.”

“Battle Creek, Michigan, 22 de maio de 1881. *** É tempo de que houvesse uma mudança dos oficiais da Conferência Geral. Confio em que, se somos honestos e fiéis, o Senhor se agradará de que sejamos dois membros dessa Junta. Tiago White.”

“Battle Creek, Michigan, 6 de agosto de 1884. Você tem estado longo tempo conosco e todos querer-lhe-emos. G. I. Butler.”

"Martinsburg, Nebraska, 4 de julho de 1884. Você foi uma potência no mundo, e fez muito bem. *** Precisamos muito sua ajuda na obra. Seu precioso talento, se é consagrado a Deus plenamente e com humildade, seria muito útil. Há muitos lugares nos quais você seria de grande ajuda. G. I. Butler.”

Advent Review, Março de 1887: “Tem-nos entristecido sobremaneira interromper nossas relações religiosas com quem por muito tempo temos estimado como a um irmão querido.”

Advent Review, 22 de Março 1887: “Ao nos abandonar, ele tem tomado um curso de ação bem mais varonil e digno de elogio que a maioria dos que se retiraram de nós, vindo voluntariamente a nossos irmãos principais e declarando com franqueza o que pensava. Fazer diante de sua própria igreja, em nossa presença, e, até onde sabemos, de nenhuma maneira não utilizou meios desleais e sub-reptícios para nos prejudicar. Vai-se de nosso meio sem nenhuma mancha moral em seu caráter, escolhe associações mais placenteras para ele. Este é o privilégio pessoal da cada um, se decide exercê-lo.”

Citações em meu livro procedem dos livros Adventistas do Sétimo Dia publicados até a data em que eu escrevi o meu, 1889. Desde então, a maioria de seus livros têm sido reimpressos, com diferentes números de páginas. Para ajustar-me à nova paginação destes livros, teria que mudar muitas de minhas referências. E para fazer isto, teria que reimprimir o livro inteiro, já que está em platinas. A mudança de umas poucas placas requereria mudá-las todas. De modo que ficam como estão. Todas as citações estão ali, só que algumas estão em páginas diferentes em suas edições atuais. Tive grande cuidado de que cada citação fosse correta e exata. São dignas de confiança.

Proponho-me ser completamente justo para meus irmãos Adventistas. Estive vinte e oito anos com eles, desde os dezenove até os quarenta e sete anos, a época mais ativa de minha vida. Fui muito querido por todos eles e eu também lhes amei. Amo-lhes agora. Ainda tenho milhares de queridos amigos entre eles. Romper todos estes ternos laços foi uma terrível prova. Ainda hoje, minhas lágrimas fluem livremente enquanto escrevo estas linhas. Mas a verdade e o dever foram-me mais queridos que os laços sociais.

Novamente, quero deixar registrado que eles são um povo sincero, dedicado e abnegado, que crê completamente no que professa. Têm muitas excelentes qualidades e há entre eles muitos cristãos encantadores. Como todas as igrejas, têm sua boa porção de membros indesejáveis, não por causa de ensinos imorais, senão por causa da fragilidade humana, que é comum a todas as igrejas. Diariamente oro por eles, para que o Senhor abençoe tudo o que é bom neles e perdoe-lhes, e de algum modo mude para bem suas ações quando estão em erro. Isto é tudo o que me atrevo a pedir para mim mesmo.

D. M. CANRIGHT, 1914


CONTINUA...

Um comentário:

anderson dutra disse...

onde esta a continuação????